Você sabia que existem apenas quatro tipos de usuários no Facebook? Qual é o seu?

Navegando pela internet na última semana, e sim, quando eu digo internet, entenda Facebook, que é um repositório (quase) inesgotável de conhecimento, futilidade, bobagem e mentiras (das mais cabeludas).

Durante o meu tempo gasto (perdido) navegando pelo algoritmo muito bem estruturado para me manter entretido com apenas assuntos e pessoas relevantes aos meus interesses pessoais, me deparei com um artigo, que tinha o mesmo título deste meu post, só que claro em inglês. Achei o artigo tão interessante que resolvi traduzir, claro que não vou faze-lo ao pé da letra, e sim vou resumi-lo aqui, é claro em português.

O link original para o artigo você vai encontrar no final deste post, e vale lembrar que o texto original está em Inglês.

Qualquer um que use o Facebook, pode assumir com segurança que, para a empresa, nós somos apenas uma coisa: conjuntos de dados vendáveis. No entanto esta imensa rede social, é mais do que apenas uma coisa para seus usuários. Alguns de nós usamos para manter contato com amigos distantes, por exemplo, e outros para promover seus trabalhos criativos, ou (“literally” too-cute toenails.). Existem ainda outros que vejam o Facebook como um meio passivo, um canal de televisão onde os programas são estrelados pelas pessoas que eles conhecem, e algumas que eles não conhecem.

Agora um novo estudo, publicado pelo Jornal Internacional de Comunidades Virtuais e Redes Sociais  confirma que no Facebook acontece o efeito Rashomon (Pesquisar): Vários grupos de usuários usam a plataforma de formas completamente diferentes. Surpreendentemente, no entanto, os pesquisadores também descobriram que poderiam categorizar os usuários em quatro grandes grupos: “Criadores de Relacionamentos”, “Olhadores de Vitrines” (Windows Shoppers), “Os Reclamões” e “Selfies”.

Os autores do estudo, da Escola de Comunicação na Brigham Young University (BYU), disseram que estas quatro categorias surgiram de uma pesquisa que pediu a um grupo de pessoas que respondesse a 48 declarações. Que nos incluíamos frases como, “O Facebook é fonte de stress, e me deprime” e “O Facebook, é uma maneira instantânea de pedir ajuda, ou algo que eu precise de alguém”. Cada um dos pesquisados foram ranquaedos em uma escala de “mais goste de mim” a “menos goste de mim”, e mais tarde, eram entrevistados pelos pesquisadores, que coletavam informações adicionais e dados qualitativos.

Notavelmente, apenas 47 pessoas foram alvo deste estudo, mas os autores afirmam que, pelo fato deles empregarem a Metodologia Q , uma abordagem para investigar perspectivas divergentes em tópicos subjetivos, usando classificação, estatística, e análise fatorial, o tamanho pequeno da amostra é suficiente para revelar padrões sólidos.

Chega de enrolação, e explicação! Ah, eu não conhecia este estudo nem a Metodologia Q até ler este artigo, mas já gostei dela!

ATENÇÃO: CASO VOCÊ SE ENCAIXE EM ALGUM DOS GRUPOS, ISSO NÃO É MAGIA, E SIM ANÁLISE ESTATÍSTICA, ALIADA A IMENSA QUANTIDADE DE DADOS QUE COLOCAMOS TODOS OS DIAS NO FACEBOOK

Construtores de Relacionamentos

Este grupo usa o Facebook, da mesma forma que os humanos algum dia usaram o correio (isso mesmo para envio de cartas) e os telefones (com fio): para estreitar os relacionamentos já existentes com amigos e família. De fato o Facebook é uma extensão das suas vidas offline . Como os pesquisadores explicam no estudo, este grupo não considera o Facebook como uma “sociedade virtual aberta, mas sim como um mini-portal para contar sua história pessoal, onde a informação permeia entre amigos e família”. Durante a fase de entrevistas, um dos pesquisados, disse que não telefonava para usa família, então o Facebook era a forma de dizer “Oi” e compartilhar “Um pouco de amor” (comentário de George: Vai entender).

Os Bisbilhoteiros 

No texto em inglês ,o termo estava melhor, mais educado, estava chamado de “Window shopper”, ou seja, aquela galera que chega na porta da loja e só fica olhando a vitrine, nunca entra e não compra nada, no caso do Facebook, são as pessoas que usam o facebook OBRIGADAS, eles veem o Facebook como uma parte inexplicável da vida moderna, mas eles muito raramente, divulgam informações pessoais, compartilham fotos, ou escrevem updates, tão pouco, comentam ou curtem as atualizações dos outros. Alguns pesquisadores que participaram do estudo chamam este grupo de “O equivalente nas mídias sociais de Pessoas Assistindo”. Uma pessoa deste grupo disse aos pesquisadores, “Eu prefiro viver minha vida fora do Facebook”. Outra ainda disse que o Facebook não era lugar para “postar coisas sobre eu mesmo ou sobre o meu dia-a-dia, ou o que eu fiz no sábado, pois as pessoas que querem me conhecer estarão perto de mim e comigo”.

Os Chorões

Estes são os autointitulados jornalistas ou profissionais, ativistas e organizadores de eventos que veem Facebook principalmente como um palanque. Ao contrário dos construtores de relacionamento, seu mundo virtual não se assemelha a sua vida real. Eles podem transmitir informações que se sentem obrigadas a compartilhar a uma ampla gama de conexões próximas e distantes, mas eles não estão procurando um retorno – ou não estão online de qualquer maneira.

Os membros desta facção estão geralmente soando alarmes para grandes problemas, passado adiante os memes mais novos e o Facebook é a maneira mais fácil de fazer isto. Não peça aos reclamões que compartilhem coisas pessoais, no entanto, é bem focado em repassar os alertas (sejam eles reais ou inventados) ou convidando as pessoas para eventos, os reclamões tendem compartilhar um pouco das suas vidas na internet.

Selfies

Precisa traduzir este termo? Claro que não, este grupo tinha que ser deixado por último mesmo. Este grupo, é aquele que nós todos conhecemos, e é disso que eles gostam. O seu comportamento vem gerando discussão e diversos estados ao longo dos anos como o problema das mídias sociais e contribuíram também para o Mito do Millennial Narcisista.

Os Selfies, usam o Facebook da mesma forma dos Construtores de Relacionamento (Postando fotos, vídeos, atualizando status) mas o fazem primordialmente para chamarem a atenção para si mesmos. Eles são fortalecidos e validados pelos likes e comentários, os Selfies, concordam com afirmações como “Quanto mais alertas de notificações eu recebo, mais eu me sinto aprovado pelos meus amigos. “

Embora os selfies tenham sido menos preocupados com a precisão do seu “eu” que eles apresentaram on-line, diz Boyle, essa tendência poderia existir em qualquer categoria. “Mesmo os construtores de relacionamento podem parecer que têm um relacionamento amoroso com alguém no Facebook, e na realidade, é uma história diferente”, diz ele.

E você se encaixa em qual desses grupos? Sendo bem honesto eu “visito“ quase todos. Tenho um pouco de cada, e conheço pessoas que são consistentes em grupos específicos, e nessas horas eu agradeço muito ao algoritmo de relevância do Facebook!

Querem ler o texto completo? Lembrem-se que está em inglês! Se encaixa em algum desses grupos? Compartilha com seus amigos e veja quantos likes você consegue!! Só não vai ficar reclamando no Facebook

==> Link para o artigo original em Inglês => https://qz.com/1026914